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AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA E PROMOÇÃO DE
AÇÕES EDUCATIVAS PARA O CONTROLE AOS NEMATÓIDES
GASTRINTESTINAIS DO REBANHO OVINO FLUMINENSE
Jordana Andrioli Salgado; Letícia Vidal Cruz; Luana Maximiano da Costa;
Susane Borges Rodrigues; Bruna da Silva; Clóvis de Paula Santos.
CBB/LBCT/UENF [email protected]; [email protected] Dados relacionados à criação de ovinos serão coletados em propriedades rurais em cada região do estado do Rio de Janeiro (Norte, Nordeste, Serrana, Baixada Litorânea, Metropolitana, Centro-Sul, Costa-Verde e Médio Paraíba) através de reunião, entrevista, palestra e teste de campo com animais. Até o momento foram avaliadas quatro propriedades da região Centro-Sul. Em cada propriedade testou-se cinco anti-helmínticos (Albendazol, Closantel, Ivermectina levamisol e Moxidectina) sendo 12 animais por droga. Para avaliar a eficácia, fezes foram coletadas e o número de ovos por grama de fezes (OPG) da Superfamília Strongyloidea foi quantificado, assim como coproculturas para determinação dos gêneros parasitários. A eficácia foi determinada comparando OPG pré e pós-tratamento, considerando-se a redução maior ou igual a 95%. Questionários foram feitos aos ovinocultores a fim de se investigar a droga utilizada no rebanho, o critério de tratamento e a forma do cálculo de doses. Moxidectina, ivermectina e albendazol foram ineficazes em todas as propriedades e o gênero Haemonchus foi predominantemente resistente. Closantel e Levamisol foram eficazes em uma e duas propriedades respectivamente. Closantel foi ineficaz contra Haemonchus em duas propriedades e ineficaz contra Trichostrongylus em duas outras propriedades. Levamisol foi ineficaz contra Haemonchus e Trichostrongylus em três e uma propriedades, respectivamente. O anti- helmíntico anteriormente utilizado era ineficaz em todas as propriedades, e administrado sem o cálculo da dose dos animais e com critérios de tratamento inadequados. Diagnosticou-se grave problema de resistência anti-helmíntica múltipla nas ovelhas da região Centro-Sul Fluminense e a urgente necessidade de medidas para disseminar o
Palavras-chave: OPG, ovelhas, resistência parasitária, pequenos ruminantes.

Introdução
O potencial de crescimento da ovinocultura de corte no Brasil aliado ao novo perfil dos consumidores, mais perceptíveis à qualidade da carne, tem induzido o aprimoramento técnico e organizacional na atual cadeia produtiva (COSTA et al., 2011). Segundo ZIGUER et al. (2011), embora a ovinocultura ainda seja uma atividade de pouca expressão econômica dentro da pecuária brasileira, os esforços voltados à organização desse ramo ocorrem tanto na produção como na formalização da produção e no consumo, com tendências positivas e expectativas animadoras para toda a cadeia produtiva. As infecções por nematóides gastrintestinais são a principal restrição para a indústria de pequenos ruminantes em todo o mundo (SADDIQI et al., 2011). Os danos são caracterizados por diminuição na produtividade, aumento nos custos de produção e em muitos casos morte dos animais (MILLER et al, 2011). Aliado a isso, o uso supressivo e inadequado de drogas anti-helmínticas ocasionou resistência múltipla, o que já é alarmante na ovinocultura de diversos países (CUDEKOVA et al., 2010). Haemonchus contortus, principal parasito de pequenos ruminantes no Brasil, fixa-se no abomaso dos animais e possui alta patogenicidade, podendo cada parasito sugar cerca de 0,05 ml de sangue por dia de cada ovino, em casos de infecções graves a perda chega a 200 ml de sangue diariamente (TAYLOR et al., 2007). OSAKA et al. (2008) relataram os diversos danos causados por H. contortus nos hospedeiros, sendo: mecânicos, digestivos, depletivos, alérgicos e anemiantes. Outros parasitos, como Trichostrongylus sp e Oesophagostomum sp., caracterizamse por causarem diarréia intensa e inflamação do epitélio intestinal (AMARANTE et al, 2004). O controle das parasitoses gastrintestinais de ovinos usando supressivamente quimioterápicos (anti-helmínticos) está sendo questionado devido à perda de eficácia de diversas drogas em muitos rebanhos do mundo (MOLENTO, 2009). O problema da resistência parasitária ocorreu decorrente do insuficiente repasse de tecnologia, ou mesmo de informações inadequadas referentes à freqüência de tratamento e à utilização correta das drogas antiparasitárias em ovinos (MOLENTO, 2004). A adequação dos programas de controle parasitário depende do conhecimento da epidemiologia do parasito e do diagnóstico da situação de resistência anti-helmíntica. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a epidemiologia e a situação de resistência anti-helmíntica para posteriormente propor formas adequadas de controle aos nematóides gastrintestinais do rebanho ovino da região
Metodologia
Coleta de dados
Os dados foram coletados através de entrevistas com produtor e processamento e análise das fezes colhidas dos animais submetidos ao tratamento anti-helmíntico experimental. A entrevista com cada proprietário foi baseada em um questionário a fim de se investigar o anti-helmíntico anteriormente usado, o critério de tratamento, cálculo de doses, realização de exame de OPG e adoção ou não do método Famacha ou outra forma de Foram utilizadas ovelhas localizadas em quatro propriedades da Região centro Sul Fluminense nos Municípios de Paraíba do Sul, Vassouras, Sapucaia e Areal. Tratamento anti-helmíntico
Animais foram pesados, divididos em cinco grupos de 12 e tratados com Albendazol, Closantel, Ivermectina, Levamisol e Moxidectina. Todos os princípios testados foram administrados por via subcutânea na dose indicada pelo fabricante de acordo com o peso Processamento das fezes
As fezes foram coletadas diretamente da ampola retal de cada animal pré e pós- tratamento para avaliar a redução no número de ovos por grama de fezes (OPG), segundo a técnica modificada de GORDON e WHITLOCK (1939). A eficácia dos produtos testados foi calculada com base em COLES et al. (2006) pela fórmula: % de eficácia = (OPG médio pré- tratamento - OPG médio pós-tratamento/ OPG médio pré-tratamento) X 100, índices inferiores a 95% foram considerados indicativos de ineficácia. Além disso, foram feitos cultivos fecais para identificação dos gêneros de parasitos sobreviventes ao tratamento e detecção de larvas originárias de baixas contagens e/ou negativas de OPG. Para o levantamento epidemiológico realizou-se a média geral do OPG e dos gêneros de nematóides predominantes de todos os animais avaliados na coleta fecal pré-tratamento. Cultivos fecais
Em cada coprocultura foram colocados 4 g de fezes. As coproculturas cultivaram por sete dias a temperatura ambiente em câmara úmida. Em seguida, foi feito a recuperação das larvas infectantes (L3) que foram acondicionadas em garrafas de cultivo e conservadas sob refrigeração. As L3 posteriormente foram quantificadas e identificadas de acordo com os critérios estabelecidos por UENO e GONÇALVES (1998) e VAN WYK et al. (2004). Com cada proprietário foi realizado um questionário a fim de se investigar o anti- helmíntico anteriormente usado, o critério de tratamento, cálculo de doses, realização de exame de OPG e adoção ou não do método Famacha ou outra forma de controle. Resultados e Discussão:
A figura 1 apresenta a média geral do OPG de todos os animais avaliados, assim como o gênero de nematóides predominantes. Houve predominância de 69% nematóides do gênero Haemonchus, 30% de Trichostrongylus e 1% de Oesophagostomum. Segundo KHAN et al. 2003, Haemonchus contortus é o nematóide prevalente em regiões tropicais e subtropicais com clima quente e úmido, como é ocaso do Rio de Janeiro. De acordo com variações climáticas, outros gêneros de parasitos podem predominar em algumas regiões do Brasil (Trichostrongylus spp, Oesophagostomum spp, Ostertagia spp), sendo a patogenicidade dependente do número de parasitos e da susceptibilidade do hospedeiro (MC CLURE, 2000). Considerando a média geral de 980 OPG, com infecção mista, considera-se um grau de infecção moderado no rebanho (UENO e GONÇALVES, 1998). Figura 1. OPG médio e gêneros de nematóides predominantes nas ovelhas da região
A eficácia dos cinco anti-helmínticos testados e os gêneros de nematóides resistentes a cada droga podem ser observados na tabela 1. Moxidectina, ivermectina e albendazol foram ineficazes em todas as propriedades e o gênero Haemonchus foi predominantemente resistente. Closantel e Levamisol foram eficazes em uma e duas propriedades respectivamente. Closantel foi ineficaz contra Haemonchus em duas propriedades e ineficaz contra Trichostrongylus em duas outras propriedades. Levamisol foi ineficaz contra Haemonchus e Trichostrongylus em três e uma propriedades, Há relatos de resistência parasitária múltipla nos Estados do Paraná (FALBO et al., 2009;) São Paulo (NICIURA et al., 2010), Santa Catarina (ROSALINKI-MORAES et a.l, 2007) , Rio Grande do Sul (CEZAR et al., 2010); Mato Grosso do Sul (SCZESNY-MORAES et al., 2010) ; Ceará (MELO et al., 2003); Paraíba (RODRIGUES et al., 2007), Alagoas (AHID et al., 2007) e Rio Grande do Norte ( PEREIRA et al., 2008). No Estado do Rio de Janeiro, CRUZ et al (2010) ao examinarem o rebanho ovino da Região Norte e Nordeste detectaram múltipla resistência anti-helmíntica nos animais de todas as propriedades Tabela 1. Eficácia de cinco anti-helmínticos e nematóides resistentes em ovinos de quatro
propriedades da Região Centro-Sul Fluminense. Propriedade
% de eficácia e gênero resistente
Ivermectina Moxidectina
Levamisol
Closantel
Albendazol
Haemonchus Trichostrongylus Haemonchus Haemonchus Haemonchus Trichostrongylus Trichostrongylus Haemonchus O questionário realizado aos proprietários das quatro fazendas avaliadas demonstrou que 100% utilizavam anti-helmínticos ineficazes anteriormente ao teste (Tabela 2). Em todas as propriedades não era dada a importância devida ao cálculo de doses de acordo com a pesagem dos animais e o critério de tratamento era inadequado ao nematóide predominante nos animais. Segundo MOLENTO (2009), o uso de subdosagens aliado a critérios equivocados de tratamento parasitário aceleram o aparecimento da resistência anti- Tabela 2- Dados obtidos do questionário aplicado aos produtores
Propriedades Anti-helmíntico Anti-helmíntico
Conclusões
Diagnosticou-se grave problema de resistência anti-helmíntica múltipla nas ovelhas da região Centro-Sul Fluminense. Aliado a isso, o grau de infecção moderada e a prevalência de nematóides com alta patogenicidade indicam riscos de perdas na produção. Sendo assim, é urgente a necessidade de medidas para disseminar o adequado controle parasitário e retardar o aparecimento da resistência anti-helmíntica no rebanho ovino da
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